sexta-feira, 2 de abril de 2010

My survival guide.

Fico acompanhando o piscar da barrinha que espera uma palavra minha. Algumas vezes, na maior parte delas, na verdade, penso muito sobre o que vou escrever. Penso, remexo minha cabeça e procuro uma inspiração para explanar meus sentimentos. Às vezes, deixo textos pela metade porque sei que o que eu escrever naquele momento não me servirá daqui a algum tempo. Não vou me sentir satisfeita comigo se as palavras que eu escrever não terem saído de dentro de mim. Considero as palavras a segunda coisa mais importante de minha vida. Em primeiro vem a amizade, sem dúvida alguma. Se não fossem meus amigos, não sei se teria chegado onde estou hoje. Não é muita coisa, eu sei, mas já é um grande passo para mim. Vez em quando, tenho medo de reler minhas frases. Medo de que eu não seja tudo aquilo que escrevi. Escrever, para mim, deve ser algo amadoramente infantil. Pois crianças nunca mentem sobre o que sentem, sobre o que acham. Todos devemos voltar a ser crianças quando escrevemos, para falar de verdade sobre o que somos e sobre o que estamos sentindo. Quando eu tinha 6 anos, segurei um livro pela primeira vez. Então descobri que as palavras me fascinavam. Talvez eu seja melancólica demais, triste demais, comovente demais. Minhas palavras doem em mim e doem nos outros. Minha alma dói e tento amenizar isso escrevendo. Talvez, algum dia, quando eu ler algumas coisas que escrevi hoje, nada mais faça efeito. Quando eu encontrar o amor da minha vida, talvez tudo isso mude. É, cara. O amor da minha vida vai bater aqui nessa porta e vai segurar na minha mão. E vai fazer com que eu me sinta especial. Espera só, espera.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Talk talk talk / Don't you know where you want to go /
Start something new, that you know where you want to go