quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ontem quando eu estava deitada, perdida e mergulhada em um poço de emoções dolorosas, eu me dei conta de quem eu estava me tornando daqui pra frente. Eu estava com tanto medo e eu estava sozinha, sem ninguém pra segurar minha mão. Tinha deixado tantas feridas abertas, aquelas que eu fiz questão de tirar o esparadrapo de cima. A cada pensamento diferente que vinha na minha mente, eu só me via fracassando e perdendo tudo que eu já tinha ganhado. Perder, ganhar, é quase a mesma coisa pra mim, ultimamente. Tenho andado pensativa e um porre nesses dias. Venho dizendo a mim mesma que eu não sou aquela pessoa de três anos atrás, nem a mesma que estava aqui ano passado. Mas não me sinto realmente mudada, tocada por algo maior. Segurei com força uma cruz pequena que eu tenho e pedi a Deus pra me dar força pra seguir em frente. Ele pode ter me escutado, ou não, whatever. Na verdade eu nem ligo muito. Só quero ainda crer que alguém ainda se importa comigo, se eu estou bem, mal, ou cravando um punhal no meu braço, vendo o sangue escorrer sem nem ao menos tentar se salvar. Tenho muita vontade de desistir, ter uma vidinha mais ou menos e tentar ser feliz, coisa que eu não tenho sido muito nos últimos anos. Não importa se eu estou sozinha. Eu vou conquistar tudo que eu quero até mesmo achar alguém que me suporte. Posso até chorar durante cinco horas, e dormir dois dias. Mas quando eu acordar, o mundo vai ser meu. Essa década vai ser minha. E então eu subo até a superfície e respiro novamente. Wake up, esse sonho é meu.

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