sábado, 9 de janeiro de 2010

Nem tento mais me descobrir, muito menos saber o que eu quero, porque eu acabo querendo tudo. Quero flores, quero espinhos, quero chocolates e frutas amargas. Quero aventuras e quero também algum tipo de segurança. Quero amigos e quero ficar sozinha, quero ser compreendida e quero que alguém me ligue de madrugada e diga: "Eu estou pensando em você, e não consigo dormir." E quero poder dizer que eu posso ser tudo e posso ser nada, posso ser tão inteira quanto tão vazia. Firo fácil e sou raramente domada. Sou uma pessoa de manhã, e outra à noite. Sou tudo que vivi e tudo que escrevi, sou tudo que você vê e o que não vê também. Sou e não sou, apenas quero a dor pra sentir que ainda estou viva. Pra você, essa dor se chama amor. Ou qualquer coisa que me dê adrenalina e faça meu coração bater a mil por hora. Quero ser seu sonho mais divertido, quero ser o que você pensa antes de dormir. Quero tudo, quero nada. Talvez não seja nessa vida, mas tudo que eu quero vai ser real, vai ser tocável. Eu ainda acredito que as estrelas brilham por um motivo: para que a gente nunca deixe de acreditar que quem tem um sonho não se cansa nunca.

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