"Ele sorriu. Tinha um jeito de sorrir de lado, como se quisesse esconder alguma falha nos dentes, embora não tivesse nenhuma, via-se quando ria inteiro, o que era raro. Ele sorriu, então um dos cantos da boca ergueu-se fazendo subir também uma das sobrancelhas, enquanto o olho quase fechava, embora brilhasse mais intenso assim, por entre as pálpebras meio inchadas, quase invisível. Tinha um pouco de criança quando sorria desse jeito. E de demônio. Demônio astuto, pensou."
- Caio Fernando Abreu.
E sim, esse é um dos textos dele que mais me definem.
Texto bem intenso, cheio de sentimentos "implícitos" mas cheio de interpretações diferentes tbm =)
ResponderExcluirGostei!
Bjs...
acho que sou a única pessoa que não conhece muito Caio F. Abreu ._.
ResponderExcluirbeijas jaci :*
Esse texto me deu medo de você. E de mim. rs :)
ResponderExcluirPerdão pela ausência dos meus comentários!
Beijo :*
Acho que cada um tem um pouco de demônio e de criança dentro de si.
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