sexta-feira, 30 de abril de 2010

So random.

Se esse mundo fosse meu, tudo o que não fosse, seria, e tudo que fosse não seria. Portanto, se o que não seria, seria, o que não seria nunca teria sido se eu tomasse conta do mundo?

quinta-feira, 29 de abril de 2010

For me would make it a thousand times.


Não sei mais como me defender desses sentimentos tão avassaladores que me acertam vez em quando. Tenho tentado, de verdade, recomeçar-me por dentro. Tenho tentado ter meu próprio mérito pelo "se sentir bem". Mesmo que isso esteja me custando algumas noites de sono e garrafas de iogurte vazias. Porque pretendo manter meu rim ainda saudável por muito tempo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

On that side of the city it only rains.

Meus amigos não sabe o quanto são meus amigos. Sei que eles podem não me amar do mesmo jeito que eu os amo, mas toda a minha vida sempre foi deles e para eles. E nunca me arrependi disso. Nem nunca me arrependerei. Acho a amizade mais importante do que o amor. Sério. O amor é aquela coisa bonita, tipo Hollywood, mas com o passar do tempo ele acaba. A maioria deles, transforma-se mais em amizade do que em amor. A amizade não. A amizade é pra sempre, é realmente pra sempre. É pra um amigo que você liga quando está se sentindo a pior pessoa da Terra. É um amigo que você chama pra comemorar suas vitórias e dividi-las por seu mérito. Por isso e por muito mais, que acho a amizade a coisa mais bonita e eterna que existe. Quem tem um amigo nunca está só. Nunca perece na solidão, nunca deixa de ver uma estrela cadente.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Don't ask the reason.

Hoje eu não sei o que escrever. Essa é uma das poucas vezes em que me sinto vazia de palavras. Portanto, não espere nenhuma obra prima disso aqui. Parece que tudo que eu conheço está mudando e eu estou ficando na idade da pedra. Tudo que faço ou tento fazer não importa mais. Tudo que tenho ou já tive não mais me importa. Na verdade, eu sempre soube como as coisas terminariam. No fundo, eu sempre soube. Quando eu era criança, tinha a mania de imaginar de que eu estava presa num castelo de pedra e no momento em que eu menos esperasse, alguém viria me salvar. Nem precisava ser o príncipe encantado no final das contas. Eu só queria que alguém me fizesse sentir segura, em um mundinho em que ninguém pudesse me machucar. Com o passar dos anos, eu deixei de acreditar nisso. E hoje, depois desses longos e difíceis dezesseis anos de minha existência, vejo que ainda não compreendo o porquê de eu ainda estar aqui quando muitas pessoas que mereciam muito mais do que a minha pessoa, se foram. Sei que estando sob esse céu onde as estrelas brilham cada vez mais fracas para mim eu vou continuar sobrevivendo. Não sei o que sou, mas sei quem eu posso ser e alguma luz me indicará o caminho certo. Continuo aqui, onde constantemente o sol se põe.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tons of fish in the ocean.

Fiz muita coisa hoje. E me senti bem fazendo isso. Joguei coisas inúteis fora (entenda como quiser), limpei minha bagunça e coloquei as coisas nos seus devidos lugares. Me senti tão limpinha depois que vi que o esforço valeu a pena. Senti como se coisas novas agora estivessem postas a acontecer. Eu precisava dessa mudança, embora que eu ainda não me sinta totalmente mudada por dentro. Minhas dores físicas já não importam mais. Pelo menos não hoje. Me sinto bem comigo mesma e sobre quem eu fui hoje. Fazer tudo "certinho" me dá a sensação de certeza de estar no mundo. Mas sei que nem sempre posso seguir assim, infelizmente. Não sei se foi só a possibilidade de estar com câncer que me fez fazer tudo isso. Estive muito inquieta o dia todo, muito pensativa, muito chata pra falar a verdade. Peguei um livro, sentei-me no chão, mudei de lugar, fui comer na cozinha. Considero que se você mudar uma coisa, todo o resto muda. Não importa em que grau seja essa mudança. Qualquer mutação é válida. Me sinto inerte a qualquer sentimento. As dores físicas findam aplacando as dores de dentro. Sei lá, qualquer coisa. Por incrível que pareça, estou começando a enxergar a luz no fim do túnel. Só espero que não seja o fogo do inferno.

domingo, 25 de abril de 2010

Onde você está na sua vida?


Algumas pessoas estão fugindo de si mesmas. Algumas estão descendo uma montanha russa de olhos fechados, com medo de escolher seu destino. Algumas pessoas estão estacionadas esperando o reboque chegar, outras estão perdidas demais para achar a chave do carro. Algumas pessoas estão à beira de um precipício, decidindo entre pular ou não. Outras estão confusas sobre si mesmas, sobre quem elas são de verdade. Algumas pessoas não sabem simplesmente dizer onde estão em suas vidas. Algumas, estão descobrindo quem são nesse momento. Algumas estão em um cruzamento, escolhendo a melhor saída. Ou entrada. Já algumas estão encontrando sua luz no fim do túnel, enquanto outras permanecem andando na corda bamba da escuridão. Algumas pessoas simplesmente estão seguindo em frente, sem saber o que lhes aguarda. Outras estão com o ticket na mão, decidindo se vão ou não entrar no ônibus para escrever sua própria história. Precisa-se de coragem suficiente para saber qualquer uma dessas coisas. É doloroso ver que você é nada mais do o último ponto das reticências. Que você não pode salvar seu próprio mundo.